Cenas lamentáveis marcaram o empate sem gols entre Imperatriz e Maranhão Atlético Club (MAC), no sábado (5), no Estádio Frei Epifânio d’Abadia, pela primeira fase do Campeonato Maranhense. A partida, que deveria ser um confronto decisivo, acabou sendo palco de uma confusão envolvendo o árbitro Maykon Matos e jogadores do MAC.
Aos 32 minutos do segundo tempo, o meia Emerson Carvalho, do quadricolor, foi expulso após receber o segundo cartão amarelo. No momento da reclamação, o volante Railson tentou dialogar com o árbitro, mas acabou sendo empurrado de forma ríspida por Maykon Matos. A atitude gerou revolta imediata entre os atletas do time visitante.
Em nota publicada no seu perfil nas redes sociais, o Maranhão Atlético Club alega que houve duas agressões do juiz contra atletas da equipe. “A primeira agressão aconteceu contra o Dudu, que sofreu um pisão do arbitro Maykon quando estava no chão, aos 32 minutos da etapa complementar, A situação escalou e Maykon agrediu o segundo atleta do Maranhão, Railson, com um empurrão que levou o jogador ao chão”, cita a nota.
Caso de racismo
Já a segunda denúncia por parte do Maranhão aconteceu já nos acréscimos do jogo. Segundo o clube, houve ofensas de cunho racista e homofóbicas por parte da torcida do Imperatriz aos jogadores Railson e Jean.
Em vídeo, representantes do Maranhão Atlético Clube prometeram formalizar uma denúncia junto à Federação Maranhense de Futebol (FMF), e que vai denunciar os torcedores à polícia por racismo e homofobia.
Imperatriz divulga nota
Em nota divulgada nesse domingo (6), o time do Imperatriz afirmou repudiar qualquer atitude que configure crime de racismo. Mas também aproveitou para retrucar o adversário, dizendo que o Maranhão “adotou práticas claras de antijogo, desrespeitando o espírito competitivo do futebol e prejudicando o espetáculo para o público presente e para os amantes do esporte".
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