Fechar
GP1

Internacional

Elon Musk afirma que inelegibilidade de Bolsonaro é "tirania"

O empresário republicou um comentário que denunciava medidas contra políticos de direita.

Neste sábado (3), o empresário Elon Musk, dono da rede social X, classificou como “tirania” a exclusão de figuras políticas conservadoras de processos eleitorais, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração ocorreu por meio de uma republicação de um comentário que denunciava medidas contra políticos de direita.

A postagem compartilhada pelo empresário citou quatro políticos: o banimento de Marine Le Pen nas eleições da França, a inelegibilidade de Bolsonaro, o cancelamento da vitória de Cãlin Georgescu na Romênia e a designiação do partido alemão Alternativa como grupo extremista. Ao republicar a postagem, Musk escreveu: “Tirania”.

Entenda os casos

Em 31 de março, Marine Le Pen foi condenada por ter desviado €4,9 milhões em recursos do Parlamento Europeu, os quais foram usados para financiar ações partidárias. A sentença também determinou sua inelegibilidade por cinco anos, o que a impede de concorrer às eleições presidenciais sas de 2027.

Na Romênia, o nacionalista pró-Rússia Călin Georgescu saiu vitorioso no primeiro turno da eleição presidencial de 2024. No entanto, o Tribunal Constitucional anulou o resultado, alegando suspeitas de interferência externa. Já em março de 2025, a Comissão Eleitoral Central rejeitou sua nova candidatura, marcada para a eleição de maio, apontando descumprimentos das regras eleitorais.

Na Alemanha, o Escritório Federal para a Proteção da Constituição (BfV) ou a considerar o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) como um grupo “extremista de direita”. A medida autoriza o aumento da vigilância sobre o partido, incluindo escutas telefônicas. O BfV acusa o AfD de promover discursos racistas, contrários à imigração e ao Islã, além de agir contra os princípios da democracia.

No Brasil, Jair Bolsonaro foi considerado inelegível em dois processos distintos julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A primeira condenação ocorreu em junho de 2023 e teve como base a reunião com embaixadores estrangeiros, realizada em julho de 2022 no Palácio da Alvorada.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2025 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.