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Ministro da Previdência se opõe ao governo e apoia MI do INSS

A declaração de Wolney Queiroz foi feita em audiência no Senado realizada nessa quinta-feira (15).

Em audiência na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, realizada nessa quinta-feira (15), o atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz, afirmou ser favorável à instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (MI) para investigar a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que diversos aposentados e pensionistas tiveram descontos associativos indevidos na folha de pagamento do benefício.

“Pessoalmente, sou a favor da MI porque acho que a sociedade merece essa resposta por parte do Parlamento”, declarou Queiroz. No entanto, ele afirmou que ainda teme que “a MI possa vir a se tornar um palco político” e acabe interferindo ou postergando o ressarcimento das vítimas, além de eventualmente atrapalhar as investigações.

Foto: Reprodução/InstagramWolney Queiroz, Ministro da Previdência Social
Wolney Queiroz, Ministro da Previdência Social

Contrastando com a postura do Governo Lula, que tem tentado barrar a instauração da comissão que investigue a fraude, o ministro e o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), externaram ser favoráveis à investigação da fraude no INSS.

Uma das ações para tentar impedir a MI aconteceu no início do mês, quando lideranças da base governista se reuniram com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Na ocasião, ela pediu apoio para barrar a tentativa de criar a comissão.

Antes de viajar para a Rússia, em 10 de maio, o presidente Lula disse que não tem pressa quanto às investigações sobre fraudes e culpou o Governo Bolsonaro pelo esquema de corrupção.

Oposição protocolou pedido de MI

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) protocolou, no dia 12 de maio, um requerimento para a abertura da I que visa apurar a responsabilidade pela fraude no INSS. Ao todo, 223 deputados federais e 34 senadores apoiaram o pedido, que ainda está parado na Câmara dos Deputados.

Isso acontece porque o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que vai respeitar a fila formada por 12 comissões de inquérito. Com a criação da comissão mista, a MI, basta o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ler o requerimento para a criação do colegiado no plenário.

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