Na manhã de sábado, o presidente Jair Bolsonaro chamou o ex-ministro de 'Judas', xingamento utilizado por apoiadores do governo na sede da Superintendência da Polícia Federal.
Antes da chegada do ex-ministro, um grupo de apoiadores do presidente (menos de 100 pessoas) ficou desde as 10 horas na frente da sede da PF com palavras de ordem contra Moro e a imprensa.
“Pelo que entendi, se o diretor da PF ficasse, o ministro continuaria nesse ‘governo criminoso’ que ele revelou só agora, é isso mesmo?”, questionou a deputada.
Celso de Mello também fixou um prazo de 60 dias para que a Polícia Federal escute Moro, conforme solicitado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Presidente voltou a rebater Sérgio Moro, que o acusou sobre tentar interferir na PF, e disse que ex-ministro terá de provar ‘acusações graves’ na Corte.
"Não me preocupo; já ei por isso durante e depois da Lava Jato. Verdade acima de tudo. Fazer a coisa certa acima de todos", disse o ex-ministro, por meio de seu Twitter.
Titular da Economia vive ‘fritura’ deflagrada pela insistência no discurso de manutenção da política de ajuste fiscal; desavença envolve agora o outro ‘superministro’ da Esplanada.
Após deixar o Ministério da Justiça, Sérgio Moro enviou ao Jornal Nacional, na tarde desta sexta-feira (24), registros de uma troca de mensagens que teve entre ele e Bolsonaro.
Segundo o Estado apurou, o desembargador aposentado está mantendo conversas reservadas com interlocutores do presidente Jair Bolsonaro, que não deve anunciar hoje o novo titular da pasta.
Pedido é assinado pelos senadores Randolfe Rodrigues e Fabiano Contarato, a deputada federal Joenia Wapichana e os porta-vozes do partido, Pedro Ivo Batista e Laís Garcia.
Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) ouvidos pelo Estado apontam que, conforme os indícios apontados por Aras, tanto Bolsonaro quanto o próprio Moro serão alvos da investigação.
A decisão do ex-juiz ao pedir demissão do cargo de ministro da Justiça, ocorreu após o presidente Jair Bolsonaro impor um nome para comandar a Polícia Federal e assim ter o a informações
No Twitter, presidente destaca que legilslação estabelece ser sua função nomear diretor-geral do órgão; tradição é que escolha seja do ministro da Justiça.
De acordo com publicação, assinada também pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, a exoneração foi 'a pedido'; diretor da Abin é cotado para chefiar PF.
De acordo com publicação, assinada também pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, a exoneração foi 'a pedido'; diretor da Abin é cotado para chefiar PF.