Foi determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o recolhimento de três marcas que comercializavam pó para o preparo de bebida sabor café, conhecido como “café fake”. As três marcas, que se encontravam em condições irregulares, foram divulgadas no último dia 23 de maio pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Dentre as irregularidades, estava o uso de matéria-prima imprópria para o consumo humano, contaminada com ocratoxina A, uma micotoxina produzida por fungos. Além, da presença de matérias estranhas e impurezas, indicando falhas nas boas práticas de fabricação, no processo de seleção de matérias-primas e na produção e controle de qualidade do produto final.

Os rótulos dos produtos também continham imagens e informações que podem levar o consumidor a entender que se trata de café.
Marcas proibidas
- Pó para o Preparo de Bebida Sabor Café – Master Blends Indústria de Alimentos Ltda.
- Pó para o Preparo de Bebida Sabor Café Tradicional, marca Melissa – D M Alimentos Ltda.
- Pó para o Preparo de Bebida Sabor Café Preto, marca Pingo Preto – Jurerê Caffe Comércio de Alimentos Ltda.
Orientação
O Mapa orienta que quem já adquiriu os produtos deve interromper o consumo e tem direito a pedir a substituição, com base no previsto pelo Código de Defesa do Consumidor.
Os locais que ainda estão comercializando os itens podem ser denunciados por meio do canal oficial Fala.BR, com o nome e o endereço do estabelecimento onde foi realizada a compra.
Como diferenciar o “café fake” do café?
O “café fake” utiliza a descrição “pó para preparo de bebida sabor café” em letras pequenas na embalagem, e seus preços costumam ser mais baixos.
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