Na última terça-feira (3), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que dois medicamentos amplamente usados no tratamento da diabetes tipo 2 e doenças pulmonares raras foram alvo de falsificação. Além disso, a agência publicou duas resoluções determinando a apreensão de lotes irregulares do Rybelsus e do Ofev.
De acordo com a Anvisa, o lote M088499 de um medicamento vendido com o nome Rybelsus, comprimido indicado para controle da diabetes tipo 2, não foi reconhecido pela empresa responsável pelo produto no Brasil, a Novo Nordisk. O fármaco original tem a semaglutida como princípio ativo.

Outro caso envolve o lote 681522 do Ofev. Que não foi reconhecido pela farmacêutica fabricante, a Boehringer Ingelheim do Brasil. O medicamento é indicado para o tratamento da fibrose pulmonar idiopática (FPI) e da doença pulmonar intersticial associada à esclerose sistêmica (DPI-ES), conhecida também como esclerodermia.
Orientações da Anvisa
Os medicamentos devem ser adquiridos apenas em farmácias e estabelecimentos regularizados, com a embalagem completa e mediante emissão de nota fiscal, conforme reforça a Anvisa.
Em caso de suspeita de falsificação, o produto não deve ser consumido. Os consumidores e profissionais de saúde devem entrar em contato com as empresas responsáveis pelo registro dos medicamentos para verificar a autenticidade.
Além disso, possíveis irregularidade sejam comunicadas por meio do sistema Notivisa (para profissionais de saúde) ou da Ouvidoria, pela plataforma FalaBR (para pacientes).
Riscos dos medicamentos falsificados
Medicamentos falsificados oferecem o risco de contaminação por substâncias tóxicas ou microrganismos, podendo causar reações adversas sérias e agravar ainda mais o estado de saúde de quem consome essas versões irregulares.
Além de não conter o princípio ativo (como a semaglutida, no caso do Rybelsus) ou trazer dosagens erradas e formulações que não seguem os padrões adequados estabelecidos pela Anvisa.
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