Em recurso apresentado ao STF na quinta, 28, a defesa do petista - preso e condenado na Lava Jato - busca evitar que o tema seja discutido no plenário da Corte.
Em uma nova ofensiva jurídica, a defesa pede que esse recurso (embargos de declaração, no jargão jurídico) seja julgado antes do pedido anterior feito ao ministro.
Depois de ouvir as razões da PGR para a rescisão dos acordos e a dos colaboradores pela manutenção, o ministro destacou que é importante colher provas para garantir o amplo direito de defesa.
Segundo fontes próximas a Dirceu, o ex-ministro estava preparado desde segunda-feira, 25, por seus advogados para a possibilidade de voltar à liberdade.
Caso o ministro não reconsidere a decisão anterior, os advogados do ex-presidente pediram que o recurso apresentado nesta segunda seja submetido ao colegiado.
O motivo é a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) de negar, nesta sexta-feira, 22, a issão do recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal.
Ele concordou com a posição da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou que as provas colhidas após a primeira fase da operação reforçam os motivos da prisão.
O processo teve como relatora a conselheira Waltânia Alvarenga, que também é a responsável pelas contas do Governo do Estado referentes ao exercício de 2018.
O gabinete e o apartamento funcional de Cristiane foram alvo de busca e apreensão nesta terça-feira, 12, na segunda fase da operação da PF, autorizada pelo ministro Fachin.
A decisão de Fachin é sigilosa, mas foi confirmada pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, por fontes com o à investigação.
Em nota, a defesa do senador disse estar confiante que a denúncia não será aceita pelo juiz Sérgio Moro e afirmou que o parlamentar é favorável ao fim do foro privilegiado.
"Eu ouvi dizer que ‘só libera se você garantir que a bancada do Piauí todo vai votar a favor da Reforma Trabalhista, da Reforma da Previdência’, mas não é correto", denunciou.
Presidente nacional do PP e deputado são alvo da Operação Lava Jato que faz buscas em seus gabinetes no Senado e na Câmara por ordem do ministro Edson Fachin, do STF.
Na manhã desta terça-feira (24) a Polícia Federal (PF) está cumprindo mandado de busca no gabinete do presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI).
Fachin determinou o posterior retorno dos autos para que delibere sobre o cumprimento da decisão interlocutória ou a adoção de novas medidas que sejam adequadas para a efetivação da tutela pr