O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) identificou que o assassinato do motorista de aplicativo Diego Alves de Araújo Paes, morto a tiros no mês de abril, no bairro Mafrense, zona norte de Teresina, foi um latrocínio (roubo seguido de morte).
A investigação desencadeada pelo DHPP aponta que o acusado, identificado como Anacleto Nobre dos Anjos Júnior, que foi preso na última sexta-feira (16) pelo Batalhão Especial de Policiamento Do Interior – BEPI, se dirigiu até a residência da vítima com a finalidade de cometer um roubo, pois havia recebido informação de que no local havia muito dinheiro.

“Esse caso, segundo o que colhemos ao longo do inquérito, não foi um homicídio, mas um latrocínio, pois o indivíduo recebeu informações de que a vítima teria dinheiro na residência e ele foi ao local para roubá-la. Quando ele chegou ao local, ele não efetuou disparo de imediato, se fosse um caso clássico de homicídio [...], mas houve uma luta corporal e nisso a vítima foi ferida”, explicou o delegado Genival Vilela.
Câmera registrou o crime
A autoridade policial destacou que as imagens foram determinantes para identificar autoria do crime. A partir do conteúdo amplamente divulgado na imprensa, os policiais localizaram o alvo que, inclusive, já havia sido ouvido pelos investigadores cerca de uma semana antes de ser capturado pelo BEPI, na zona norte de Teresina.
Prisão temporária
O prazo da prisão temporária de Anacleto Nobre dos Anjos Júnior é de 30 dias. A expectativa é que o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa relate o caso à Justiça e represente pela prisão preventiva do acusado.
Rapidinhas
Secretaria de Segurança vai intensificas ações contra receptadores de ouro
O delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas (SOI), afirmou à Coluna que a Secretaria de Segurança Pública vai implementar uma fiscalização conjunta com a Secretaria da Fazenda, a fim de coibir a venda ilegal de objeto de ouro, sobretudo, em Teresina-PI, onde está sendo registrado o aumento no número de ocorrências de roubo e furto desses produtos.
Comparando o primeiro trimestre de 2024 com o primeiro trimestre de 2025, houve um aumento de 73% nesse tipo de crime.

“Vai ser uma política muito parecida com o celular. Nós fizemos as adequações necessárias para transformar nessa nova política de repressão ao roubo e furto de ouro. Vamos começar a fazer fiscalização pesada nos receptadores desses objetos, que nem fizemos nos receptadores de celulares. E eu peço aos lojistas que não comprem ouro sem procedência, porque se você estiver comprando pode ter certeza que você vai ser responsabilizado, seja pelo crime de receptação dolosa ou culposa e será fiscalizado pela Sefaz”, frisou o delegado Matheus Zanatta.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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