Conhecida pela alcunha de Mulher-Gato, a travesti Luana Rabelo afirmou nas redes sociais que vai à Justiça pleitear sua participação na divisão dos bens deixados pelo traficante Thiago da Silva Folly, o TH, de quem era amante. Ele era considerado um dos chefões da facção criminosa Terceiro Comando Puro (T) e morreu nessa terça-feira (13) em confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Nas redes sociais, Luana Rabelo afirmou que a relação com o criminoso era de cumplicidade e parceria, e que participava da rotina dele. Por conta disso, ela alega que tem direito a bens acumulados por Thiago Folly. “Eu estava com ele nos momentos difíceis. Fiz parte da caminhada dele. Não vou ficar de mão abanando agora”, declarou.

Luana Rabelo foi presa por roubo em outubro de 2021 pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) em outubro de 2021. Na época, o delegado Marcus Vinícius Amin, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, a apreensão do celular dela auxiliaria no inquérito sobre o tráfico de drogas na Maré.
No Complexo da Maré, mais precisamente no Baile da Disney, ela ficou famosa como Mulher-Gato. Ela ou a ser alvo de investigações e monitoramento das autoridades em 2021, após comentários da mulher de um traficante na região ameaçá-la depois de descobrir uma traição do marido.
Ela se relacionava com TH, um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro, líder da facção Terceiro Comando Puro. No dia em que foi morto, Luana Rabelo teria se escondido em um “bunker” no Morro do Timbau.
Conforme divulgado pela Polícia Militar, o indivíduo estava envolvido na morde de dois agentes do Bope registradas em julho do ano ado, e era “uma liderança com várias anotações criminais, um narcoterrorista”.
Ver todos os comentários | 0 |