Três nomes, três estilos
Quando falamos em treinadores de elite, é impossível não citar Carlo Ancelotti, Jorge Jesus e Abel Ferreira. Com características distintas, os três são frequentemente mencionados como possíveis técnicos da Seleção Brasileira de Futebol, principalmente em momentos de incerteza e reformulação.
Carlo Ancelotti: o currículo mais vitorioso
O nome de Carlo Ancelotti carrega peso e autoridade. O técnico italiano soma uma carreira recheada de conquistas: Champions League, ligas nacionais e títulos internacionais por clubes como Milan, Real Madrid, Chelsea, PSG, Bayern de Munique e Juventus.
Entretanto, mesmo com todo esse prestígio, Ancelotti já recusou o convite da CBF duas vezes. Embora argumentos como estabilidade no Real Madrid e proximidade da família sejam válidos, suas negativas colocam em dúvida seu real interesse na Seleção.
A insistência da CBF em esperar por ele transmite uma imagem ruim: a de que a Seleção está em segundo plano. Para uma equipe pentacampeã mundial, isso deveria ser inaceitável.
Jorge Jesus: solução prática e imediata
Jorge Jesus é conhecido por sua agem avassaladora pelo Flamengo. Em 2019, transformou o time em meses, conquistando Libertadores, Brasileirão e Recopa. Sua disciplina tática e exigência diária tiram o melhor dos seus jogadores — algo confirmado por muitos ex-atletas.
Seu principal trunfo é a capacidade de entregar resultados rápidos. Com os próximos jogos das eliminatórias se aproximando e pouco tempo para treinar, isso é essencial. Ele também conhece bem o futebol brasileiro, o que encurta qualquer curva de adaptação.
Abel Ferreira: excelência no longo prazo
Abel Ferreira é um dos técnicos mais respeitados do continente sul-americano. À frente do Palmeiras, venceu duas Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiros. Seu estilo é mais voltado ao planejamento de médio e longo prazo, o que é ideal para clubes, mas para a atual situação da nossa seleção não vejo como a melhor opção.
Mesmo assim, sua capacidade estratégica e liderança são inegáveis. Se a CBF decidir por um projeto de reformulação com visão futura, Abel pode sim ser o profissional certo. Porém, para um cenário de resultados imediatos, como é o caso atual, talvez não seja a melhor escolha.
Minha escolha: Jorge Jesus
O tempo corre, e a Seleção precisa de alguém com soluções rápidas e comando firme. Jorge Jesus une experiência, conhecimento do ambiente local e uma pegada vencedora. É, no meu ver, o nome ideal para este momento.
Ancelotti é um sonho distante. Abel, uma aposta futura. Mas Jesus é o presente que a Seleção precisa — se quisermos resgatar a competitividade e o respeito mundial.
Destaques do Artigo:
- Carlo Ancelotti tem o currículo mais vitorioso, mas recusou a Seleção duas vezes.
- Jorge Jesus é o técnico ideal para resultados imediatos.
- Abel Ferreira tem perfil estratégico, mas exige tempo e planejamento.
- A CBF precisa decidir rápido para não perder ainda mais terreno.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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