A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí – afirmou, por meio de nota, que solicitou informações oficiais à Polícia Militar do Piauí, a fim de identificar possível conduta irregular de um advogado que, supostamente, forneceu aparelhos eletrônicos para a vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa nas dependências do Quartel do Comando Geral da PM.
De acordo com a OAB-Piauí, a Sala de Estado-Maior, onde a parlamentar está custodiada desde o último dia 03 de abril deste ano, quando foi alvo da segunda fase da Operação Escudo Eleitoral da Polícia Federal, é uma garantia legal da advocacia, mas não constitui abrigo para práticas que contrariem a ética ou a legalidade.
A OAB destacou ainda que “caso confirmada a participação de advogado regularmente inscrito, a OAB-PI adotará as providências cabíveis no âmbito ético-disciplinar”, diz trecho da nota.
Confira a nota na íntegra
NOTA PÚBLICA
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí informa que requisitou informações oficiais à Polícia Militar do Estado do Piauí sobre notícia veiculada acerca de possível conduta irregular praticada por advogado no contexto da custódia de profissional da advocacia em Sala de Estado-Maior.
A OAB-PI esclarece que a Sala de Estado-Maior é uma garantia legal da advocacia, mas não constitui abrigo para práticas que contrariem a ética ou a legalidade.
Após o recebimento das informações, caso confirmada a participação de advogado regularmente inscrito, a OAB-PI adotará as providências cabíveis no âmbito ético-disciplinar.
Teresina, 20 de maio de 2025.
Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí
Reação
O caso foi classificado pelo Ministério Público Militar como um absurdo e provocou um pedido de formal do promotor Assuero Stevenson Pereira Oliveira, que encaminhou ao comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes, a solicitação de abertura de Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a responsabilidade da entrada de aparelhos eletrônicos encontrados nas dependências da cela onde a vereadora Tatiana Medeiros (PSB) se encontra.
“Eu solicitei ao comando geral a abertura de IPM para saber quem foi que introduziu o tablet e o celular na unidade, pois isso é um absurdo. Agora vamos esperar a conclusão do IPM e oferecer denúncia contra quem permitiu a entrada”, destacou o promotor Assuero Stevenson.
Ver todos os comentários | 0 |